Tudo Sobre Concursos:
Você acha que as bancas organizadoras, podem aproveitar o seu estudo para com isso conseguir eliminar as chances de chute nas próximas provas?

Eu já respondi a esta pergunta. Mas não fiquei satisfeito com a minha resposta. Vou detalhar, pois a inteligente pergunta merece… Aliás, foi justamente a inteligência do site Tudo Sobre Concursos, que me fisgou.

À primeira vista, somos levados a crer que a pergunta tem uma lógica irretocável, que fatalmente ocorrerá, mas não foi o que aconteceu.

Muito pelo contrário. Vou lhes explicar. Eu já conhecia a Técnica do Chute desde 1990, por um livro que comprei na PRÓ-CONCURSO e acabei perdendo pela vida afora… Eu usava a Técnica do Chute, mas não dava especial importância a ela.

Porém, em meados de 2007, uma colega de trabalho (contratada sem concurso), me pediu ajuda para enfrentar o CESPE, no BB3 2007. Eu estava afastado dos concursos, escrevendo um livro sobre MACROECONOMIA, minha outra paixão. Mas pedi a ela o edital e uma prova anterior.

Foi amor à primeira vista. Eu nunca tinha visto. Era o CESPE, no estilo CERTO ou ERRADO, onde UMA ERRADA ANULA UMA CERTA. Fiquei encantando e me debrucei sobre o desafio. Cheguei a cortar as questões com a tesoura e colar as certas do lado esquerdo e as erradas do lado direito de uma cartolina. Haveria de haver diferenças entre elas.

Os meus velhos conhecimentos, pesquisas na internet, o livro COMO PASSAR EM PROVAS E CONCURSOS, do William Douglas e o GRUPO DE ESTUDO me ajudaram a formatar o conhecimento e elaborar a TÉCNICA DO CHUTE.

O sistema antichute do CESPE me assegurava: A TÉCNICA DO CHUTE funciona! Caso contrário, jamais a melhor banca do Brasil se preocuparia em APENAR tão fortemente o chute, com o seu famoso UMA ERRADA ANULAVA UMA CERTA.

A PENA também não me metia medo. Sou especialista em MERCADO FINANCEIRO e treinado a fazer ANÁLISE DE RISCO. Daí aconselhei a Lílian a chutar todas as 150 questões do BB3 2007 e fui com ela fazer a prova.

Dos 12.000 candidatos, sem estudar, consegui a 2ª classificação, marcando os 150 itens. A Lílian ficou em 18º lugar, trabalha em Caxambu MG e já foi promovida. Ela marcou 147, deixou 03 de matemática em branco, pois para a matemática não conseguimos desenvolver TÉCNICA DO CHUTE para aquela prova.

Portanto, a inteligente pergunta do site Tudo Sobre Concursos tem uma lógica irretocável, mas foi justamente o contrário que aconteceu. Os sistemas antichute me indicaram que o chute funcionava e era a grande preocupação dos examinadores. Foram as bancas examinadoras que me levaram a elaborar a Técnica do Chute. Quando comecei, os sistemas antichute já existiam.

Mais tarde descobri que a importância era tanta, que o chute era um dos três parâmetros a serem medidos pela TRI –  Teoria da Resposta ao Item, como se pode ver na figura abaixo:

Fonte da Imagem: Andrade, Tavares & Valle — SINAPE 2000

          c = probabilidade do item ser acertado no chute;
          a = potencial de discriminação;
          b = grau de dificuldade;

Fato corroborado pelo Jornal do CESPE, n. 18:

 
Note que o item “3 – Acerto ao acaso” nada mais é do que a probabilidade do item ser acertado pelo uso da Técnica do Chute. É o CESPE, a melhor banca do Brasil, atestando que a Técnica do Chute funciona.

Sapoia Sobre o Autor


PAULO CÉSAR PEREIRA (SAPOIA) Engenheiro Civil, aprovado em 26 concursos, autor do site da TÉCNICA DO CHUTE, já teve mais de 4 milhões de visitas no YouTube.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *